
A Fotobiomodulação é uma técnica terapêutica que envolve a aplicação de luz de baixa intensidade sobre as células e tecidos biológicos.
Ela se fundamenta na entrega de energia e na sua absorção por átomos e moléculas que estimulam reações bioquímicas nas células, melhorando sua função e acelerando o processo de regeneração tecidual. Essa técnica utiliza principalmente as fontes de luz Laser ou LED com comprimentos de onda específicos para atingir resultados terapêuticos.
RESUMO:
“A (FBMT) ATUA COM A LUZ PARA ATIVAR AS MOTOCÔNDRIAS, ASSIM EQUILIBRA A QUIMICA DO CEREBRO E MELHORA A CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA”.
Aplicações:
Idade Minima: a partir de 1 ano.
- Doenças Neurodegenerativas:
- Melhora de massa cerebral e funcionalidade em demências (como Alzheimer) e Parkinson.
- Transtornos do Neurodesenvolvimento:
- Potencial para o tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA), TDAH E T21 – APRAXIAS. Vale acrescentar, com melhoria na atenção e qualidade do sono.
- Lesões Cerebrais:
- Ajuda na recuperação de sequelas crônicas de traumatismo cranioencefálico e AVC, incluindo melhora da afasia (problemas de linguagem).
- Saúde Mental:
- Estudos indicam potencial para o tratamento de depressão e ansiedade.
Contraindicações absolutas ou relativas
- Fotossensibilidade: Pacientes que usam medicamentos que aumentam a sensibilidade à luz, como isotretinoína (Roacutan) ou ácido retinóico.
- Epilepsia: Pessoas com histórico de epilepsia, especialmente as fotossensíveis, devem ser avaliadas com cautela.
- Condições cardíacas: Pessoas com alterações cardíacas graves, arritmias complexas ou que fazem uso de anticoagulantes como Marevan devem ter autorização médica.
- Neoplasias: Pacientes com neoplasia hematológica ou em tratamento oncológico devem ter permissão do médico responsável.
- Gestação: Mulheres grávidas devem evitar o procedimento.
- Lesões: Qualquer lesão cutânea ou cerebral não diagnosticada é uma contraindicação.
- Tontura e labirintite aguda: Em casos de tontura aguda ou instabilidade vestibular, a fotobiomodulação pode não ser indicada, pois pode intensificar os sintomas.
- Hipersensibilidade cutânea: Reações cutâneas exageradas a estímulos luminosos.
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TDCS (tDCS) – NEUROMODULAÇÃO TRANSCRANIANA
O que é a tDCS?
→ tDCS significa estimulação transcraniana por corrente contínua (do inglês, transcranial Direct Current Stimulation).
Trata-se de uma técnica não invasiva de neuromodulação que utiliza uma corrente elétrica de baixa intensidade, aplicada através de eletrodos posicionados sobre o couro cabeludo, para modular a excitabilidade ou inibição neuronal em áreas específicas do cérebro.
RESUMO
A tDCS é uma técnica simples que não envolve qualquer tipo de perfuração ou procedimento invasivo, sendo considerada segura quando aplicada corretamente. Possui dois eletrodos que são colocados sobre regiões específicas do crânio.
“Uma corrente contínua geralmente de 1 a 2 miliamperes é aplicada por um período que pode variar de alguns minutos a no máximo cerca de meia hora (30 minutos).”
Aplicações:
Idade Minina: A partir de 3 anos
- Doenças Neurodegenerativas: Melhora de massa cerebral e funcionalidade em demências (como Alzheimer) e Parkinson.
- Reabilitação neurológica: Pós-AVC (melhora motora e cognitiva) e afasia.
- Dor crônica: Fibromialgia, enxaqueca, dor lombar e dor neuropática.
- Saúde mental: Depressão, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
- Reabilitação e desenvolvimento: Auxílio no desenvolvimento da fala no Transtorno do Espectro Autista (TEA), T21, paralisia cerebral e reabilitação motora em geral.
- Aprimoramento cognitivo: Melhorar a cognição e memória, inclusive em pessoas saudáveis.
- TINNITUS: Zumbido.
Resumo de aplicabilidade em cada área especifica
Fonoaudiologia: Apraxia/Dispraxias, Disfagia, Afasia.
Terapia Ocupacional e Fisioterapia: Aspectos motores em geral.
Psicologia: Depressão, esquizofrenia, TOC e Bipolaridade com autorização medica e fazendo uso de medicação adequada e controlada.
Contraindicações absolutas ou relativas
Contraindicações absolutas
- Implantes metálicos: Marcapasso, desfibrilador, clipes intracranianos e outros implantes eletrônicos.
- Lesões ou condições na pele: Eczemas, feridas, inflamações ou tumores no couro cabeludo, na área onde os eletrodos seriam posicionados.
- Epilepsia: Condições epilépticas ou que aumentem o risco de crises epilépticas, devido ao risco de interferência no padrão de estimulação.
Contraindicações relativas ou precauções
- Gravidez: Não é recomendada para gestantes. Não há estudos sobre o que pode acometer o feto.
- Problemas cardiovasculares: Pacientes com problemas cardiovasculares devem ter cuidado e usar o equipamento com cautela.
- Mal-estar: Evitar o uso durante estados de gripe, febre ou mal-estar geral.
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Eletrodos

Aparelho da tdCS
TVNS/TAVNS
Estimulo do Nervo Vago
É um procedimento não invasivo que utiliza impulsos elétricos suaves para estimular o nervo vago através da pele, geralmente na área do ouvido, propagando sinais para o cérebro com o objetivo de corrigir desregulações do sistema nervoso.
Como funciona a TVNS?
- Estimulação elétrica:
A TVNS utiliza um aparelho para aplicar impulsos elétricos suaves e precisos na pele, geralmente na orelha, o que estimula o ramo auricular do nervo vago.
- Neuroplasticidade e regulação:
Esses impulsos enviam sinais terapêuticos para o cérebro, promovendo a neuroplasticidade (capacidade do cérebro de se adaptar e se reorganizar) e ajudando a regular a função do sistema nervoso.
Aplicações:
Idade Minina: A partir de 4 anos
Como a fonoaudiologia utiliza a tVNS
- Reabilitação da deglutição: Combinada com a fonoterapia, a tVNS pode potencializar a melhora da deglutição após um AVC, por exemplo.
- Neuroplasticidade: A tVNS ajuda o cérebro a se adaptar a déficits, auxiliando na reabilitação de diversas condições neurológicas e melhorando o equilíbrio e a função autonômica.
- Estimulação sensorial e motora: A técnica estimula o nervo vago, que tem ramos responsáveis pela sensibilidade e movimento da laringe e faringe, importantes para a deglutição e fala.
Observação: A tVNS pode ser usada para tratar diversas condições, como zumbido, depressão, enxaqueca e insônia.
→Pacientes com epilepsia podem utilizar a TVNS
Benefícios em pacientes adolescentes, adultos e idosos
- Patologias neurológicas: Alzheimer, Parkinson e ELA (Esclerose Lateral amiotrófica: A tVNS pode ajudar a modular o eixo cérebro-intestino-microbiota, que está relacionado com a doença, e aumentar a produção de acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória e cognição.
- Depressão e ansiedade: A técnica pode ajudar a reduzir sintomas de depressão e ansiedade, promovendo um equilíbrio no sistema nervoso autônomo.
- Estresse e qualidade de vida: Auxilia na regulação do estresse, melhora a qualidade do sono e o bem-estar geral.
- Funções motoras e equilíbrio: Pode melhorar o equilíbrio, controle postural e tonturas em casos de disfunção vestibular, como em pacientes com labirintite (mas não em casos agudos).
Contra indicações devido a condições médicas
- Problemas cardíacos: Arritmias, frequência cardíaca baixa (bradicardia) e certos tipos de insuficiência cardíaca grave são contraindicações. O recurso de autoestimulação não deve ser usado por pacientes com arritmias clinicamente significativas ou que usem tratamentos que interfiram na frequência cardíaca.
- Problemas respiratórios: Asma grave ou outros problemas respiratórios e apneia do sono podem piorar com a TVNS.
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Fga. Dra Karina Milet
- Especialista em Motricidade Orofacial;
- Enfoque em disfagia;
- Principios baseados no Método TEACCH (autismo)
- Especialista em Transtorno de linguagem: Distúrbios de Fala e Linguagem
- Especialista em Fonoaudiologia Educacional
- Especialização Internacional: Intervenção ABA para autismo e Deficiência Intelectual – Child Behavior Institute of Miami;
- Supervisora ABA – Autismo Partnership Foundation
- Certificação @SELOABA de qualidade
- Certificação sobre Neuromodulação Transcraniana pela Faculdade FACEO
@fonokamilet
@clinicaeficiencia